Algumas vezes na vida a gente vai se apaixonar pra caramba, vai viver isso e por alguma razão isso pode acabar. Aí a gente vai ficar triste, sofrer, pedir pra aquilo ser arrancado do seu coração, ainda mais se o outro partir pra outra antes de você. Aí vão aparecer outras pessoas, você vai ter medo, você se envolve, mas também acaba.
E aí você se fecha. Total. Não entra mais ninguém no coração. Você cuida de você, você foca em você, você expande, lê, viaja, aprende coisas novas. E aí de repente você sente falta de algo que você não sabe. Você acha que é alguém. Você descobre que é você mesmo. Você fica com você, namora com você. Mas agora você sente que tem algo mais.
Talvez seja a hora de abrir o coração. Você abre, se expõe, mesmo apesar de todo o seu medo. E você leva um fora! (riso nervoso) Você não acredita que levou um fora. Na sua cabeça pela pessoa que você é seria impossível levar um fora.
Mas esse fora te humaniza. Te traz mais perto do chão. Isso é ser vulnerável. É saber que nem sempre a gente vai agradar a todos, nem que todos estão na mesma vibe que nós. Que você é uma deusa, mas também é humana, e que vai levar foras sim. Ainda mais se você encarar seus medos.
“Erre rápido, acerte rápido”. Essa frase entrou pro hall. Por aqui seguimos tentando. Nunca achei que abrir o coração seria fácil. Pra mim é território desconhecido. Mas eu não posso negar a parte de mim que acredita no amor entre duas pessoas. Ela está pedindo pra eu olhar. Eu agora estou olhando.
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