É, nem sempre idade reflete experiência. A vida vai nos lapidando, corta aqui, corta acolá. As vezes dói. Muito. Mas o resultado pode ser é bom. Nos tornamos melhores do que éramos.
Nessas lapidações aprendi algumas coisas, poucas, diante do muito que ainda não sei, ou ainda não aprendi, mas que foram (e são) primordiais pra mim. Uma delas foi a ter fé. Buscar aquela força que nos alenta quando tudo parece assustadoramente perdido. Quando não entendemos porquê certas coisas acontecem. Aí só há Ele. Seu amor, Sua paz, Sua voz. E então tudo se resolve.
Aprendi a prestar atenção na vida. A não viver no controle automático, aceitando pacificamente tudo me empurram. Buscar o autoconhecimento, mas também conhecer aos outros.
Aprendi a buscar a paciência. Ah! Como é bom respirar! Às vezes nos obrigam a ter um ritmo de vida alucinante, estressante. Por isso é importante parar e relaxar… Plantar as sementes e esperar que elas cresçam… Olhar as estrelas… Admirar um dia de sol. A paciência torna a vida mais emocionante, porque nos ensina a olhar as coisas com outros olhos. A frear nossos desejos e impulsos. A raciocinar com calma, sabedoria.
Aprendi a buscar a paz interior. Essa ainda estou buscando. É aquela sensação refrescante de que tudo está em seu devido lugar. É aquela certeza que nos amamos profundamente como realmente somos e não como devemos parecer.
É a vida sem cobranças, culpas, medos, vaidades… É estar entre lírios, girassóis e rosas, à beira de um riacho, numa tranquilidade, serenidade, em que a vida parece estar perfeita, completa e não queremos mais nada.
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