Eu, entusiasta dos sonhos das pessoas

Na maioria das vezes que as pessoas me dão a honra de partilhar de seus sonhos, escuto com toda atenção e ao final, e se me perguntarem o que penso, exponho minhas perspectivas daquela ideia, e se a conhecer, tento visualizar o plano da perspectiva dela. Empatia né?

É porque é bonito demais de ver os olhinhos brilhando, a voz empolgada, o coração em festa. E mais bonito ainda é respeitar tudo isso. E mais bonito ainda quando posso participar, posso contribuir, posso dar ideias, às vezes levantar pontos a considerar.

Com o tempo tenho aprendido a não jogar nos outros minhas frustrações, preconceitos, resistências. A aceitar que as pessoas são diferentes de mim, e que isso é bom, sim! Que chato seria se todo mundo pensasse igual né? A gente aprende muito lidando com as diferenças. Ainda mais nesses tempos, tem sido um desafio diário.

Então, ouvir sobre sonhos, mesmo que dos outros, me faz “esperançar”. Como disse Paulo Freire: “é preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem gente que tem esperança do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo…”

Meus votos: que mesmo no meio de tudo isso, a gente possa “esperançar”.

Meu Instagram: https://www.instagram.com/textosdamanuela/

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *