Maturidade é aprender a diferenciar desejos que vão te queimar de desejos que vão te elevar.
Muitas vezes tudo o que você quer aparece na sua frente, como se tivessem pego sua lista de desejos e saído dando check em todos os requisitos. Os olhos brilham, você fala “uau”, agora vai! E aí você se lança pra ver como vão ser as coisas.
Ocorre que quando você já tem um nível de consciência maior, fica mais difícil não se apegar aos detalhes. A lista de desejos está ali na sua frente, mas tem algo que “hummm, acendeu uma luzinha”. Sua intuição apita.
Nesse momento, é o verdadeiro teste: vai seguir, contra todas as evidências que vão se escancarando na sua cara, e pagar pelo fogo que pode te queimar no final? Ou vai se ouvir, abrir mão e passar pelo fogo purificada?
Às vezes o que a gente mais quer não é o que a gente precisa. Às vezes você já tem tudo o que você está buscando lá fora. Você já se conhece o suficiente pra saber o seu valor, seus limites, seu merecimento. E você sabe que tem coisas que por mais que você deseje, não vale a pena a dor que fica quando vier a frustração e o “eu avisei” da sua intuição.
A maturidade te faz pedir lucidez e ressonância. Lucidez pra não se iludir com toda pretensa “lista de requisitos cumpridos” que você encontrar por aí. As vezes tem defeitos que conseguem riscar vários dos requisitos kkkkk Ressonância pra atrair apenas o que te acrescenta, o que se alinha com você.
Viver com consciência exige responsabilidade sobretudo com você mesmo. Por isso que dizem que “a ignorância é uma dádiva”, porque quando não “sabemos” sobre nós, quando não somos conscientes, tudo que vem te deslumbra, afeta, mas tem o potencial também de te destruir facilmente.
É por isso que entre a ignorância e a consciência, tenho preferido essa última. Não impede a dor, mas coloca a decisão nas minhas mãos. Eu que escolho como vou passar pelas situações. Eu escolho o nível de fogo que quero enfrentar.
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