Cada dia tenho descoberto mais o que sempre foi meu. Me aproprio de saberes, intuições, práticas que sempre estiveram aqui, mas por algum motivo, em algum momento eu acreditei que não soubesse, não pudesse, não era capaz. Que não eram pra mim.
E o que sempre foi meu? Posso listar:
1. A sede de conhecimento e autoconhecimento, a paixão pelos livros, terapias, perguntas questionadoras, reflexões que trazem insights e viradas de chaves na minha jornada;
2. A fala eloquente, expondo o que aprendi, o que li, ouvi, vivi. Muitas vezes muito apaixonada, defendendo minhas ideias, mas sempre aberta ao diálogo com o mundo do outro;
3. A escrita intuitiva, que vem lá do íntimo, da essência. Que traz à luz sentimentos, amores, dores. Que sempre foi uma forma de aprender a lidar com minhas emoções e tudo o que ainda não conseguia verbalizar;
4. A escuta atenciosa com quem está na minha frente. Escutas que provocam conversas profundas e agregadoras, que me fazem ver uma série de sinais e confirmações nos dias seguintes;
5. O ensinar. A didática. O amor pelo partilhar o que eu aprendi, não com o fito de doutrinar, mas porque a vontade quando aprendo algo é de transbordar tudo, de contribuir, de sair acendendo luzes de pensamento com os outros ou a quem fizer sentido aquele aprendizado;
6. A humanidade. O olhar carinhoso para os lados, o apreço em ser gentil, educada. A consciência necessária diante das desigualdades e recortes sociais;
7. Um otimismo realista. O acreditar que as coisas estão e vão dar certo, porque o primeiro passo pra isso sempre é meu. Eu faço o movimento e depois vejo o fluxo do universo;
E acima de tudo, sempre foi meu: a fé. Em mim, no meu divino, na minha existência. Já está tudo aqui dentro, a sementinha. Eu só preciso reaprender a ser solo fértil pra tudo o que é meu florescer.
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