“Quem tenta ajudar uma borboleta a sair do casulo a mata. Quem tenta ajudar um broto a sair da semente o destrói. Há certas coisas que não podem ser ajudadas. Tem que acontecer de dentro pra fora”.

Essa frase me tocou porque às vezes a gente é o tipo de pessoa que quer ajudar todo mundo. Alguns com essa característica desde criancinha, como eu.

Acontece que a gente cresce e quer que as pessoas pensem como nós, sintam como nós, tenham as mesmas experiências que a gente.

Mas o mundo não é assim, cada um tem seus caminhos, seus aprendizados, seus desafios, seu tempo. E às vezes no afã de querer ajudar demais a gente pode acabar acorrentando ou sufocando as pessoas. Assumindo responsabilidades que não são nossas. E prejudicando mais que ajudando os outros.

A maturidade vai nos mostrando que é preciso desenvolver a autorresponsabilidade. Perante nós mesmos e perante os outros. Dizer não para pedidos que atendam ao que o outro quer mas que não representam o que queremos.

Priorizar o que deve ser priorizado, fazer o que tiver de ser feito, sem procrastinar. Ensinar as pessoas a pescarem e não dar o peixe a elas, porque elas podem e devem ter suas metas, seus planos, sem esperar que alguém a todo tempo esteja lá para salvá-las.

Entender que isso não é egoísmo. É amor, é respeito. É dizer: “eu vejo o seu processo, eu sei que as vezes dói pra caramba. Mas essa estrada eu não posso percorrer por você. Eu não posso romper o casulo por você. Força! Eu acredito em você!”.

Amar a ponto de entender e respeitar, sem julgar, criticar ou querer a todo momento resolver a vida do outro, é o tipo de amor que eu busco ter.

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